Números de empresas ativas e de empregos formais batem recorde em Goiás, aponta IBGE

26 de outubro de 2023 às 16:30

O número de empresas ativas bateu novo recorde em Goiás, em 2021, e o pessoal ocupado assalariado, no mesmo ano, foi o maior da série histórica iniciada em 2008, segundo dados da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (26/10).

Conforme os números, Goiás tinha 202,6 mil unidades locais ativas, em 2021, que empregavam 1,08 milhão de pessoas assalariadas, ambos valores os maiores da série histórica iniciada em 2008. Os salários e outras remunerações pagos por essas entidades totalizaram R$ 32,1 bilhões, com salário médio mensal de 2,1 salários-mínimos, equivalente a R$ 2.317,40.

Do total das entidades consideradas ativas, 162,2 mil eram anteriores (80,1%) e 40,3 mil correspondiam a novas entradas no mercado (19,9%), atingindo recordes nas duas variáveis. Dentre as entradas, 85,1% eram referentes a nascimentos (34,3 mil) e 14,9% a reentradas (6,0 mil). Outro destaque relevante foi o menor número de saída de atividade da série histórica no estado, de 24,2 mil.

As atividades de informação e comunicação registraram a maior taxa de entrada (número de unidades entrantes dividido pelo total) em 2021, com 27,4%, e saldo positivo de 667 unidades locais. Em seguida aparecem as atividades profissionais, científicas e técnicas (27,4%), com 2.332 unidades locais, e, na sequência, saúde humana e serviços sociais (26,9%), com saldo de 2.181 unidades locais.

Por outro lado, as atividades com as maiores taxas de saída foram alojamento e alimentação (16,6%), que, ainda assim, registrou um saldo positivo de 282 unidades locais; e atividades de artes, cultura, esporte e recreação (14,3%), que alcançaram saldo positivo de 223 unidade locais.

Nível de ocupação
Na análise do saldo (entradas – saídas) do número de pessoal ocupado assalariado em 2021, o resultado foi positivo em Goiás em 27.562 pessoas. O valor foi superior ao saldo de 2020 (16.718 pessoas), o que explica o novo recorde do número de pessoal ocupado assalariado da série histórica iniciada em 2008 (1,08 milhão de pessoas).

Os destaques foram para as atividades administrativas e serviços complementares, que registrou um saldo positivo de 8,5 mil pessoas ocupadas assalariadas; seguidas pelo comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com saldo de 5,9 mil pessoas ocupadas assalariadas; e pelas atividades de alojamento e alimentação, com saldo de 2.199 pessoas ocupadas assalariadas.

“Os dados são excelentes e mostram que Goiás cresce na industrialização nos mais diversos ramos, na abertura de pequenas, micro e médias empresas, e na geração de emprego e renda em todo o estado”, avalia o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, acrescentando que os próximos anos serão de ainda mais avanços.

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